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Cain Velasquez Pronto para Solidificar seu Lugar Entre os Pesados

A última vez que Cain Velasquez lutou, no UFC 99, realizado na Alemanha em junho passado, foi sob circunstâncias extraordinárias. Para começar, ele estava há milhares de quilômetros da sua casa na Califórnia. Isso não teria sido tão ruim, se sua filha, Coral Amor, não tivesse vindo ao o mundo algumas semanas antes desse combate. Vôos transatlânticos e bebês recém-nascidos fizeram de Velasquez um lutador peso pesado um tanto cansado diante de Cheick Kongo, que estava substituindo Heath Herring, em Colônia naquela noite.    

A última vez que Cain Velasquez lutou, no UFC 99, realizado na Alemanha em junho passado, foi sob circunstâncias extraordinárias. Para começar, ele estava há milhares de quilômetros da sua casa na Califórnia. Isso não teria sido tão ruim, se sua filha, Coral Amor, não tivesse vindo ao o mundo algumas semanas antes desse combate. Vôos transatlânticos e bebês recém-nascidos fizeram de Velasquez um lutador peso pesado um tanto cansado diante de Cheick Kongo, que estava substituindo Heath Herring, em Colônia naquela noite.    

Talvez seja por isso que indo para o seu embate pesado contra "Big" Ben Rothwell, no co main-event do UFC 104 em Los Angeles no dia 24 de outubro, ele veja algumas vantagens em diversos pontos - Rothwell está pronto para a batalha, San Jose fica a uma hora de  Los Angeles, e o bebê? Bem o bebê está sob controle.    

"Ela está ficando melhor, ela está dormindo muito mais do que naquela época", diz a o lutador de 27 anos de idade que treina na American Kickboxing Academy. "A situação é definitivamente melhor do que a última vez, e tudo isso é bom para mim".    

Derrotando Kongo com uma dominante decisão unânime, mesmo com as dificuldades, comprovaram o potencial de Velasquez como lutador. Ainda assim, aquela foi somente a quarta luta dele no UFC e se havia alguma dúvida sobre seu queixo, ele respondeu bem. A mão pesada do francês Kongo conectou alguns poderosos petardos que aparentemente abalaram Velasquez pela primeira vez em sua carreira de MMA.    

Só aparentemente, porque todas aquelas bombas realmente acordaram a fera.   

"E você sabe o que mais, quando eu me lembro daquilo eu me sinto mal", diz ele. "Mas a maneira com que eu fui atingido não foi tão ruim quanto pareceu. O que eu senti foi muito parecido com um piscar de olhos. Eu não apaguei e nem fiquei desorientado. Foi assim: ele me socou, e depois eu botei ele para baixo."  

Ninguém jamais foi nocauteado por um piscar de olhos, mas o melhor disso é ser capaz de administrar a luta quando e como você quiser, e isso é o que Velasquez e seus 109 quilos podem fazer. O ex bi-campeão All-American pela Universidade do Arizona tem o domínio do Octagon com uma impressionante trocação e um ground & pound poderoso. Ele executou seus três primeiros adversários no UFC - Brad Morris, Jake O'Brien e Denis Stojnic - por TKO (socos). Sendo estas as razões pelas quais ele está sendo citado como um dos mais perigosos pesos pesados na escalada até o topo da categoria.   

A cada vitória, o coro fica um pouco mais alto a favor de Velasquez ser um concorrente legítimo ao título. Mas se você pensa que isso está em sua mente, você está errado. Quando o UFC mudou seu oponente de Shane Carwin para Ben Rothwell, ficou claro que o adversário que colocaram diante dele ainda era o maior obstáculo de sua jovem carreira.    

"Foi um pouco decepcionante quando eu descobri que não lutaria mais contra o Carwin, mas você não pode ficar pensando nisso", diz ele. "Você não pode dizer: "Ah, se eu tivesse essa luta, então isso poderia ter acontecido." Quando eu vi que eles me deram o Rothwell para lutar, eu fiquei ligado nisso. Para mim é só ganhar a luta, vencer, e qualquer opção que estiver na minha frente, eu vou cuidar dela".    

Rothwell (30-6), apesar de fazer sua estréia no UFC, tem lutado profissionalmente desde que Velasquez era apenas um wrestler da Kofa High School, em Yuma, Arizona. O ex-destaque da IFL tem muito mais experiência do que Velasquez, que fez sua primeira luta de MMA profissional em 2006, quando tinha acabado de sair da faculdade.    

"Ele é um grande cara, um cara alto, e ele se move bem", Velasquez diz com a fala mansa. "Ele é um bom trocador, e acho que ele é o melhor e mais rodado se comparado aos meus adversários anteriores. Ele teve 36 lutas profissionais, então ele tem muita experiência".    

Comparando, Velasquez só tem seis, mas ele ganhou todas com folga. Fazendo-o sentir como se já estivesse no MMA há mais tempo, principalmente depois de ter treinado com alguns dos melhores do esporte como Javier Mendez e os representantes da equipe AKA.

"Estou começando a me sentir mais confortável lá", diz ele. "Eu não acho que eu já deixei meu nervosismo interferir em minhas lutas no Octagon. Mas só em saber como "o jogo é jogado", eu estou começando a pegar o jeito. Acho que muito disso aconteceu antes das minhas primeiras lutas, apenas em treinar com os caras que estão no UFC por tanto tempo como o Mike Swick, Josh Koscheck e Jon Fitch. Estar junto deles me ajudou bastante antes de lutar no UFC."    

Um treino ou outro com Paul Buentello, um lutador parecido com Rothwell, ajudou na preparação de Velasquez também. Mas o que mais impressiona sobre ele, é o quão rápido e naturalmente ele está evoluindo no MMA. E estamos falando sobre melhoria em todos aspectos do esporte.  

Na verdade, "Eu acho que até mesmo as minhas habilidades no wrestling podem melhorar", diz ele. 

Sempre um wrestler significativo quando competia na escola (onde ele foi 110-10 em quatro anos) e mais tarde na faculdade, onde marcou presença ao vencer o Campeonato Nacional NJCAA no Iowa Central CC antes de transferir a ASU e tornar-se um All-American, Velasquez diz que o wrestling foi muito divertido e que ele estaria interessado em ser treinador algum dia. 

Mas...  

O problema, ele confessa, foi que ele queria envolver seus punhos também.    

"Para mim, quando eu estava competindo na faculdade.. Quero dizer, eu adorava o wrestling. Eu adorava tudo aquilo. Mas estava faltando alguma coisa. Faltava socos. Eu queria bater nos adversários quando eu estava competindo no wrestling."    

Então este não é mais um problema para Velasquez, neste ponto ele e o MMA são parceiros.